O Dia Mundial da Atividade Física, celebrado a 6 de abril, é o momento ideal para relembrarmos que a prática de exercício físico vai muito além do ginásio ou das corridas no parque. Cada vez mais pessoas escolhem as vias públicas para se deslocarem a pé, correrem, pedalar, ou mesmo andar de skate ou de trotinete. Mas esta mobilidade ativa, embora saudável e amiga do ambiente, exige cuidados redobrados por parte de todos os utilizadores da estrada, sobretudo dos automobilistas e motociclistas.
A convivência entre condutores e praticantes de atividade física deve ser pautada por respeito, atenção e cumprimento das regras de trânsito. E não é só uma questão de civismo — é uma questão de segurança.
Condutores: 10 cuidados que podem fazer (toda) a diferença
- Reduza a velocidade sempre que detetar peões, ciclistas ou em zonas partilhadas.
- Ultrapasse ciclistas só quando for possível manter uma distância lateral de, pelo menos, 1,5 metros.
- Nunca ultrapasse em traço contínuo, salvo se não o pisar e, ainda assim, conseguir manter a distância de segurança.
- Sinalize todas as manobras com antecedência e com a devida clareza.
- Esteja particularmente atento em cruzamentos, saídas de garagens e rotundas.
- Nunca buzine junto de ciclistas ou peões, exceto em situações de emergência.
- Ao abrir a porta do carro em ruas com estacionamento lateral, olhe sempre para trás e tenha especial atenção a ciclistas ou a peões que se desloquem apressadamente (ou sobre skates ou patins, por exemplo).
- Nas zonas de coexistência, prepare-se para parar a qualquer momento. É uma obrigação legal.
- Tenha especial atenção em zonas onde sabe que costumam estar crianças. Uma bola que salta para o meio da estrada ou uma queda de bicicleta podem obrigá-lo a uma travagem de emergência.
- Mantenha uma atenção constante, especialmente em áreas onde a presença de ciclistas e corredores é frequente, evite o uso de dispositivos móveis ou outras distrações que possam comprometer a sua capacidade de reação.
Ciclistas: direitos, deveres e vulnerabilidade
Com as alterações ao Código da Estrada em 2014, a bicicleta foi equiparada aos restantes veículos. Isso significa que pode circular na faixa de rodagem, que tem prioridade à direita e que pode, em certas condições, circular a par com outra bicicleta, desde que não prejudique a fluidez do trânsito ou não coloque em causa a segurança de todos.
Mas continua a ser um meio vulnerável. Um embate a 30 km/h pode ser fatal para um ciclista. Daí a obrigatoriedade de manter uma distância lateral nas ultrapassagens e da proibição de ultrapassar ciclistas pisando traços contínuos.
O capacete é obrigatório em bicicletas elétricas, mas fortemente recomendado para todas. E em condições de visibilidade reduzida, o colete refletor é mais do que uma recomendação: é uma questão de bom senso.
Peões, corredores e trotinetes: presença real, perigo constante
Nem sempre têm para onde ir. Quando não há passeios, usam as bermas. Quando não há passadeiras próximas, atravessam onde podem. E por mais que existam regras — andar sempre pela esquerda, usar roupa clara à noite, não caminhar distraído — a sua fragilidade obriga a que os condutores redobrem os cuidados.
Skaters e trotinetes sem motor são legalmente equiparados a peões. Devem circular nos passeios ou vias apropriadas. Mas nem sempre é isso que acontece. E é aí que a vigilância de quem conduz se torna vital.
Ver e ser visto: o papel da Help Flash
A visibilidade é um fator crítico na prevenção de acidentes. A Help Flash, sendo um dispositivo de sinalização luminosa, oferece uma solução simples e eficaz para quem fica imobilizado na estrada, seja por avaria ou acidente.
Basta um toque magnético para que o dispositivo emita luz visível a 360º e a mais de um quilómetro de distância — mesmo com nevoeiro ou chuva. É um equipamento de segurança essencial para qualquer condutor e para os restantes utentes das vias que se apercebem do perigo antecipadamente.
A estrada é de todos — mas a responsabilidade começa em quem a percorre a maior velocidade e com mais proteção
Conduzir com atenção é mais do que uma obrigação legal. É um dever humano. É reconhecer que do outro lado da estrada pode estar um vizinho, um colega, um amigo, alguém que não se vê bem ou não deteta um perigo potencial até ser tarde demais.
Neste dia 6 de abril, que a celebração da atividade física venha acompanhada de uma nova consciência. A de que a mobilidade ativa é positiva, mas exige o respeito de todos. E que a segurança na estrada não se resolve apenas com sinalização — resolve-se com comportamento.
Partilhe a estrada. Com cuidado, com empatia e, acima de tudo, com humanidade e amor pelo próximo.