Existe uma maneira segura de sinalizar uma emergência na estrada sem precisar sair do seu veículo.
Quando pensamos em uma emergência na estrada, um acidente de trânsito quase sempre nos vem à mente, mas não é preciso que algo tão drástico aconteça para nos colocarmos em uma situação de emergência.
Na verdade, um simples furo, um problema com o combustível ou qualquer outro componente do veículo é suficiente para fazer você querer parar no acostamento. Mas uma vez nessa situação, as dúvidas nos assaltam sem uma resposta clara: o que fazer? Como devemos nos comportar? Como vamos resolver o problema? É uma situação perigosa? Quem chamamos?
Se isso já aconteceu com você ou você vive com medo de se encontrar em uma situação semelhante, continue lendo porque responderemos todas essas perguntas aqui. Para abordar essas questões, precisamos recorrer aos dois tipos de regulamentações envolvidas: as regulamentações gerais de veículos e as regulamentações gerais de trânsito.
É importante não confundi-los, pois o primeiro, o regulamento geral de veículos, apenas indica os elementos que um veículo deve ter, e isso inclui as características técnicas dos elementos de sinalização de emergência, como medidas, cor, materiais, peso, etc. Ou seja, tudo o que torna aquele dispositivo homologado. Entretanto, o regulamento geral de trânsito menciona uma série de etapas que o motorista do veículo deve seguir para reportar uma emergência na estrada.
O regulamento geral dos veículos (o técnico)
Como dissemos, este regulamento estabelece os elementos que o veículo deve ter e suas características. Portanto, se os triângulos que transportamos não estiverem de acordo com os requisitos estabelecidos, eles não serão homologados e, consequentemente, poderemos ser multados. Mas então, que características esses componentes devem atender para sinalizar uma emergência na estrada? Deixamos aqui as informações mais relevantes:Medidas : As medidas exteriores devem estar entre 55 e 65 cm; os de dentro devem medir 7 cm; a altura das pernas deve atingir 5 cm; e a distância do solo ao triângulo não pode exceder 30 cm.
Caixa: Deve incluir a marca registrada e a marca de aprovação. Além disso, deve incluir instruções de montagem.
Marca de homologação internacional: Devem ter uma marca composta por um círculo contendo a letra E seguida de um número distintivo do país em que foi homologado (9 no caso da Espanha).
Número do Regulamento: Fora do círculo deve estar o número do Regulamento (27) seguido da letra R e mais cinco números (eles indicam o número de modificações no Regulamento inicial e a ordem do jogo).
Rotulagem: O nome do produto (a menos que seja facilmente identificado) e o nome da empresa ou nome comercial devem ser incluídos na embalagem. A rotulagem deve ser expressa no idioma oficial do Estado.
As regras gerais de trânsito
Agora que sabemos o que é a placa padrão V-16 e suas características (elemento usado para sinalizar emergências nas estradas), precisamos saber como utilizá-la. Pois bem, abaixo detalhamos passo a passo o que esse regulamento estabelece:Passo 1: Monte o triângulo dentro do veículo, para não se expor a perigos desnecessários.
Passo 2: Coloque seu colete refletivo (que também deve ser homologado, mas falaremos sobre isso em outra ocasião) e saia do veículo somente quando considerar seguro, para prosseguir com a colocação da placa V-16.
Passo 3: Se a estrada em que estamos tiver tráfego nos dois sentidos, colocaremos um deles 50 metros à frente do veículo e o segundo, outros 50 metros atrás.
Passo 4: Em vias de mão única, é obrigatório colocar apenas uma atrás do veículo.
Etapa 5: precisamos colocar os triângulos na vertical para que os veículos que se aproximam possam vê-los.
Uma alternativa revolucionária
O realmente curioso sobre esse regulamento é que ele não diz em lugar nenhum que somos obrigados a sair do veículo e colocar os triângulos. Caso o motorista acredite que as condições do trânsito representam um risco à sua segurança durante a manobra de sinalização, ele não é obrigado a sair do veículo e colocar os triângulos.Então, se não fosse seguro, como sinalizaríamos nossa situação de emergência?
Para resolver esse dilema, surgem no mercado soluções alternativas: os revolucionários sinalizadores de emergência . Dispositivos que nos tornam visíveis em apenas 8 segundos e com segurança, sem precisar sair do veículo, mesmo em condições climáticas adversas. Merece destaque especial o fato de que estes outros sinais V-16 também devem ser aprovados pela Direção Geral de Trânsito, como é o caso do Help Flash, já que, para que isso aconteça, o dispositivo deve atender aos seguintes requisitos:Irradiação: O sistema óptico deve ser projetado de modo que a luz cubra um campo de visibilidade horizontal de 360 graus e um campo de visibilidade vertical de no mínimo ±8 graus para cima e para baixo.
Intensidade luminosa: a intensidade deve estar entre 40 e 80 velas efetivas no grau 0, e nos graus ±8, no mínimo 25 velas. Essa intensidade será mantida por pelo menos 30 minutos.
Classificação de proteção IP: no mínimo IP54.
Estabilidade: O equipamento deve ser projetado para permanecer estável em uma superfície plana, sem se mover na presença de uma corrente de ar exercendo uma pressão dinâmica de 180 Pa.
Frequência do flash: entre 0,8 e 2 Hz.
Funcionamento: Será garantido em temperaturas entre -10°C e 50°C.
Ensaios: A conformidade com as características definidas será verificada em laboratório acreditado de acordo com a norma UNE EN-ISO 17025 pela Entidade Nacional de Acreditação do Regulamento UNECE 65.